Quais são os benefícios do escore de gravidade em dermatite atópica na prática clínica?

  • 15min
  • Mai. 2022
  • Desenvolvido por
  • La Roche-Posay

Resultados clinicamente significativos e avaliações da doença desempenham um papel central na interpretação de ensaios clínicos. A correta interpretação de resultados obtidos das intervenções terapêuticas asseguram que a pesquisa possa beneficiar ao máximo o paciente.1

Existem 28 diferentes escalas para medir a gravidade da doença, porém nenhum gold standard.2

As escalas são usadas prioritariamente em ensaios clínicos, mas raramente na prática clínica. A metodologia aplicada na investigação despende muito tempo na rotina da prática clínica ambulatorial ou no monitoramento das respostas do paciente na prática geral.1,2

O que deveríamos considerar nessas pontuações?


Dermatite atopica



O que deveria ser feito na prática?


Dermatite atopica



O que deveria ser feito em práticas futuras?


Medicina centrada no paciente é um conceito emergente e encorajado pela Organização Mundial de Saúde que permite um maior envolvimento do paciente no controle de doenças crônicas.

A avaliação periódica pelo médico é útil para avaliar a eficácia do tratamento em um dado momento. No entanto, a DA é caracterizada por erupções e remissões imprevisíveis, causando variações clínicas entre duas consultas. No entanto, a avaliação periódica não pode avaliar o curso da doença ou a abrangência da eficácia do tratamento.

Autoavaliação, se confiável, poderia permitir um melhor monitoramento do status da doença. Além disso, a pontuação de autoavaliação (SAS) pode ser uma ferramenta eficaz para a comunicação entre pacientes e médicos sobre questões diárias no manejo da doença e poderia ser um complemento valioso para o programa terapêutico educacional.6

Bibliografia

  1. Charman C.R., Venn A.J., Williams H.C. The Patient-Oriented Eczema Measure Development and Initial Validation of a New Tool for Measuring Atopic Eczema Severity From the Patients’ Perspective. Arch Dermatol. 2004;140(12):1513–9.
  2. Eichenfield L.F., Tom W.L., Chamlin S.L. et al. Guidelines of care for the management of atopic dermatitis: section 1. Diagnosis and assessment of atopic dermatitis. J Am Acad Dermatol. Fev de 2014;70(2):338-51.
  3. Consensus Report of the European Task Force on Atopic Dermatitis. Severity Score of Atopic Dermatitis: the SCORAD Index. Dermatology 1993;186:23–31.
  4. Oranje A.P., Glazenburg E.J., Wolkerstorfer A., de Waard-van der Spek F.B. Practical issues on interpretation of scoring atopic dermatitis: the SCORAD index, objective SCORAD and the three-item severity score. Br J Dermatol. 2007;157:645–8.
  5. Charman C.R., Venn A.J., Williams H.C. Reliability testing of the Six Area, Six Sign Atopic Dermatitis severity score. Br J Dermatol. 2002;146:1057–1060.
  6. Stalder J.-F., Barbarot S., Wollenberg A. et al, for the PO-SCORAD Investigators Group. Patient-Oriented SCORAD (PO-SCORAD): a new self-assessment scale in atopic dermatitis validated in Europe. Allergy 2011;88:1114–21.
  7. Wollenberg A., Oranje A., Deleuran M. et al. Artigo de 2015 sobre a posição a respeito do eczema escrito pela ETFAD (Força-tarefa Europeia sobre Dermatite Atópica)/EADV (Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia) a respeito do diagnóstico e tratamento de dermatite atópica em adultos e pacientes pediátricos. JEADV 2016;30:729-47.
  8. Akdis C.A., Akdis M.B., Bieber T. et al. Diagnosis and treatment of atopic dermatitis in children and adults: European Academy of Allergology and Clinical Immunology/American Academy of Allergy, Asthma and Immunology/PRACTALL Consensus Report. J Allergy Clin Immunol 2006;118:152–69